Alerta de chuva forte coloca Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em estado de atenção

alt abr, 29 2025

Multidão de nuvens e tempestades: MT e MS sob aviso de chuvas intensas

O céu carregado chama atenção até de quem não costuma acompanhar previsão do tempo. Uma longa sequência de tempestades se abate sobre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e o clima na região não dá trégua nem para quem está habituado aos episódios de chuvas fortes.

Desde o final de abril, os dois estados enfrentam um alerta meteorológico nacional, disparado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). E não é para menos: em Campo Grande, capital sul-mato-grossense, choveu 283 mm até dia 29 — isso é quase 350% a mais que a média histórica do mês, de apenas 81 mm. Só para comparar, em anos "normais", esse valor costuma ser atingido ao longo de vários meses, e não em apenas algumas semanas.

A culpa desse excesso de água nos céus é de uma enorme frente fria vinda do Sul, que estaciona sobre a região e mantém a atmosfera completamente instável. As nuvens pesadas se formam rapidamente, trazendo chuva volumosa e contínua. E não para por aí: o alerta amarelo segue porque as previsões para o início de maio não indicam mudança no padrão. Pelo contrário, o INMET afirma que as condições de risco continuam pelo menos até o começo do próximo mês.

  • Ventos intensos entre 60 e 100 km/h castigam as cidades do sudoeste, leste e sul do Mato Grosso do Sul;
  • Risco alto de tempestades com raios frequentes e até formação de granizo em pontos isolados;
  • Ameaça constante de alagamentos e enxurradas, especialmente nas áreas urbanas mais baixas;
  • Cortes de energia, quedas de árvores e outros transtornos estruturais entram no radar de Defesa Civil locais.

Riscos para a população: o que esperar e como se proteger

Quando se fala em tanta água em tão pouco tempo, não é só um guarda-chuva que resolve. O risco maior está em regiões de morros, córregos ou várzeas. As populações dessas áreas, em vários municípios, sabem que basta uma tempestade de poucas horas para ver ruas inundadas, casas tomadas por água e trânsito interrompido. O poder público recomenda atenção redobrada: evite áreas de risco, monitore comunicados da Defesa Civil e esteja preparado para cortes de energia e mudanças bruscas no clima.

As cidades menores sofrem ainda mais — poucas estão preparadas para um volume de chuva tão acima da média. Serviços como coleta de lixo, circulação de ônibus e até o abastecimento de supermercados podem ficar comprometidos quando o acesso a bairros é bloqueado por alagamentos ou árvores caídas. Em Campo Grande e em vários municípios do interior de MS e MT, haitantes relatam prejuízos por infiltrações, móveis encharcados e a difícil rotina de conviver com a ameaça constante de raios e quedas de energia repentina.

O INMET reforça para a população: as próximas semanas exigem paciência e informação. Fique de olho nos alertas emitidos por aplicativos, redes sociais das defesas civis municipais e informações de órgãos oficiais. E, diante de sinais de perigo — como ruas imersas, postes tombados ou sirenes —, evite transitar e priorize a segurança. Chuva forte é mais do que transtorno: pode ser um risco real à vida.

7 Comentários

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    Lattonia Desouza

    maio 1, 2025 AT 10:41
    Poxa, que loucura esse volume de chuva... Mas olha só, já vi gente fazendo festa nas ruas alagadas com bolo e música, tipo 'se não pode evitar, dança!' 🌧️🎶. A gente se adapta, né? Fica tudo molhado, mas o povo ainda sorri. Isso que é resiliência.
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    Ana Luzia Alquires Cirilo

    maio 1, 2025 AT 12:14
    A gente ta vivendo um ciclo climatico que ninguem preparou pra isso... A defesa civil ta sobrecarregada, os municipios pequenos nao tem recurso, e o governo federal ta mais preocupado com foto de campanha do que com realidade. Eu moro em um bairro que ta em alagamento desde terca e ainda nao veio nenhum caminhao de ajuda... isso nao e normal, e nao e acidente. E sistema.
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    Gerson Bello

    maio 2, 2025 AT 11:56
    Isso tudo e farsa. O governo ta injetando agua no sistema pra criar pânico e justificar mais controle. Já viu quantos satélites tem no céu? Eles controlam o clima. Essa chuva é artificial. Quem tá pagando por isso? Quem tá ganhando com o alagamento? Acho que já sabem.
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    Nannie Nannie

    maio 3, 2025 AT 12:30
    Se a chuva tá tão ruim assim, por que ninguém tá botando teto no céu? Sério, isso é vergonha nacional. Eles deixam o povo se afogar e ainda falam em sustentabilidade. Cadê o orçamento pra isso? Cadê o senso comum? Nossa, que desgraça.
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    Eduardo Melo

    maio 4, 2025 AT 12:08
    A gente precisa entender que o clima tá mudando de forma acelerada e isso não é só questão de chuva ou seca. É um sistema inteiro que tá desregulado. A frente fria que parou sobre o Centro-Oeste é um sintoma de algo muito maior - a instabilidade climática global. E quando a gente não prepara infraestrutura, não investe em drenagem, não protege as áreas de preservação, a natureza responde com força. Não é castigo. É física. É matemática. É consequência. E se a gente não agir agora, daqui a cinco anos isso vai ser rotina. E não vai ter mais quem diga 'isso é raro'.
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    Raquel Ferreira

    maio 4, 2025 AT 21:40
    Choveu 283mm? Que notícia. Agora me conta quantos políticos já se molharam nisso.
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    Ayrtonny Pereira dos Santos

    maio 6, 2025 AT 06:06
    Vocês são todos fracos. Se a chuva tá forte, então que se molhem. O Brasil não é um jardim de infância. Quem não aguenta, muda pra São Paulo e vira empresário de app de delivery. Aqui é Mato Grosso, não é Disneyland.

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