Norris perde chance de liderar McLaren após queda de Piastri em Baku

alt set, 21 2025

Qualificação difícil e a queda de Piastri

O fim de semana em Baku começou com tempo instável: chuviscos leves deixaram a pista escorregadia e o asfalto ainda aquecido. Oscar Piastri, que até então mostrava ritmo consistente, acabou batendo nas barreiras na sessão de classificação, comprometendo a sua largada. O acidente não só o relegou para a parte de trás do grid, como também pareceu abrir uma brecha para o companheiro de equipe.

No entanto, Lando Norris viu sua chance escorregar ao ser o primeiro a sair na última volta, quando o asfalto ainda estava úmido. Ele mesmo admitiu que não encontrou a velocidade necessária e acabou encostando na parede na última volta da qualificação. Sair primeiro em condições tão voláteis custou caro, pois o carro que lidera a pista sofre mais com a falta de aderência.

A estratégia de McLaren para o domingo parecia depender de um desempenho sólido de ambos os pilotos, mas a combinação de pista molhada e o traçado estreito, com muros praticamente colados à linha de corrida, tornou a ultrapassagem quase impossível.

Corrida e a resposta de Norris

Corrida e a resposta de Norris

A largada trouxe mais drama: Piastri, já em P9, perdeu posições rapidamente e, ao chegar na curva 5, colidiu novamente, abandonando logo na primeira volta. O revés duplo do australiano acabou anulando qualquer chance de a equipe pontuar 18 pontos máximos.

Norris, por sua vez, tentou extrair o melhor do seu carro nos trechos de reta, mas o ritmo das Red Bull, que chegaram à pista com upgrades, era dominante. Ele reconheceu que ultrapassar em Baku exigiria coragem e, talvez, um pouco de sorte, algo que não se materializou. O piloto britânico terminou a corrida em P7, somando apenas seis pontos, enquanto seu rival no campeonato continuava a acumular resultados sólidos.

Após a corrida, Norris destacou que a posição alcançada não foi uma oportunidade perdida, mas sim o reflexo das circunstâncias difíceis e da competitividade da Red Bull. Ele admitiu que, se pudesse voltar no tempo, mudaria algumas decisões da qualificação, mas aceita que a perfeição é quase impossível na Fórmula 1.