Na quinta-feira, 25 de setembro, a tarde virou noite em La Plata quando Estudiantes recebeu o Flamengo para a volta das quartas de final da Copa Libertadores. O estádio Jorge Luis Hirschi ficou lotado, com cerca de 30 mil torcedores cantando e tentando empurrar o time local a superar o 2 a 1 que deixara na primeira partida no Maracanã.
Escalações e táticas dos técnicos
Eduardo Domínguez não mexeu muito na formação titular. Fernando Muslera continuou entre os três postes, e a zaga ficou com Eric Meza, Santiago Núñez e Facundo Rodríguez, além de Arzamendia como apoio. No meio‑campo, a combinação de Amondarain, Ascacíbar, Piovi e Tiago Palacios (que entrou no lugar de Medina) buscou equilibrar marcação e criação. No ataque, a esperança ficou com Guido Carrillo, que já mostrava boa movimentação nos treinos.
Já o Flamengo, guiado por Filipe Luís, entrou confiante após uma sequência de dez jogos sem perder. O time trouxe Rossi, Varela, Léo Pereira e Léo Ortiz na defesa, com Alex Sandro ainda de fora por lesão. O meio‑campo contou com Jorginho, Saúl e Arrascaeta, enquanto a linha de ataque ficou com Gonzalo Plata, Samuel Lino e Pedro, que vinha de preparação de alto nível.
O desenrolar do jogo e momentos decisivos
O primeiro tempo trouxe pressão de ambos os lados, mas o Estudiantes conseguiu o que ninguém esperava: Gastón Benedetti marcou nos acréscimos do primeiro tempo (45'+2'), descontando o placar e empatando o agregado em 2 a 2. O gol trouxe explosão na torcida e mudou totalmente a dinâmica da partida. O Flamengo, que precisava proteger a vantagem, começou a reagir, mas encontrou a defesa argentina bem posicionada.
Depois do intervalo, o ritmo ficou ainda mais intenso. O Estudiantes tentou explorar as bolas paradas, enquanto o Flamengo buscava infiltrações pelas laterais. A partida acabou sem mais gols, levando a decisão para os pênaltis, mas o empate já garantiu uma narrativa emocionante para os fãs.
Com o resultado, o próximo confronto da Libertadores ficou definido: o vencedor de Estudiantes vs Flamengo encara o Racing nas semifinais. Para o Estudiantes, seria a primeira vez nas semifinais desde 2009, quando conquistou o título histórico. Para o Flamengo, a meta era manter a corrida em alta e buscar o 4º troféu continental.
Além do aspecto técnico, o duelo mostrou como a atmosfera de um estádio argentino pode influenciar o desempenho. Mais de 30 mil torcedores cantaram, bateram bandeiras e criaram um cenário que dificilmente seria replicado em um estádio brasileiro. Essa energia provavelmente ajudou o jovem Benedetti a encontrar o gol que mudou tudo.
No fim, a partida serviu como lembrança de que, na Libertadores, tudo pode acontecer. Um gol nos acréscimos, uma defesa defensiva bem feita ou um ataque bem coordenado podem alterar o destino de uma equipe. Enquanto os fãs aguardam a definição por pênaltis, a expectativa só aumenta para o próximo choque entre o vencedor deste duelo e o Racing, que promete mais emoção nas próximas semanas.
Leticia Mbaisa
setembro 26, 2025 AT 09:40Esse gol do Benedetti nos acréscimos foi puro cinema. A torcida explodiu, o estádio tremeu, e de repente tudo mudou.
Eu nem tinha acreditado que o Estudiantes ia conseguir.
Isso é o que torna a Libertadores única.
Luis Silva
setembro 26, 2025 AT 18:47Claro que o Flamengo perdeu, porque o juiz tá com o time argentino no bolso.
Se o Gonzalo Plata tivesse chutado no ângulo direito, não tinha ido pra pênaltis.
E ainda tem gente que acha que o Arrascaeta tá jogando mal? Tá dormindo?
Essa defesa argentina é uma porcaria organizada, só que a gente tá acostumado com futebol de verdade.
Se o Léo Pereira não tivesse se machucado no 25º minuto, o jogo tava resolvido no primeiro tempo.
Isso aqui é um escândalo disfarçado de partida.
Rodrigo Neves
setembro 28, 2025 AT 14:27É imperativo ressaltar, com a devida ênfase acadêmica e metodológica, que a performance tática do Estudiantes, embora aparentemente caótica, revela uma estrutura de pressão alta e reconstrução posicional que se alinha com os paradigmas de Gegenpressing contemporâneos, embora adaptados ao contexto cultural e geográfico da La Plata.
Ao contrário do que os analistas superficiais afirmam, a eficácia do meio-campo argento não reside na posse, mas na intermitência da transição defensiva, que, por sua vez, é mediada por um sistema de marcação zonal com variações de linha de quatro.
Ademais, a ausência de Alex Sandro no Flamengo não é meramente uma lacuna física, mas um colapso estrutural no eixo ofensivo-direito, que desestabiliza toda a arquitetura tática de Filipe Luís.
Portanto, o resultado não foi acaso - foi consequência lógica de um modelo de jogo inadequado frente a uma organização superior, mesmo que aparentemente inferior em recursos individuais.
Talita Resort
setembro 29, 2025 AT 07:58Eu acho que o futebol é mais que resultado
É isso que a gente sente quando o estádio inteiro canta mesmo quando tá perdendo
É a esperança que a gente carrega mesmo quando parece que tudo tá perdido
Se o Flamengo tivesse vencido, eu ainda ia torcer pro Estudiantes por esse espírito
Essa partida foi um presente
Grato por ver isso
Luciano Hejlesen
outubro 1, 2025 AT 00:26blz mas o palacios foi o melhor em campo? eu acho que o jorginho foi o q mais correu e o pedro fez mais ameaça q o carrillo mesmo q n marcou
tipo o que o luciano falou la em cima é mt coisa mas o estu n tem nenhuma estrutura tatica é só garra e sorte
se o flamengo tivesse o alex sandro tava tudo resolvido
tipo qm ta falando de pressão alta n viu nada nessa partida
Estrela Rosa
outubro 2, 2025 AT 01:07Se o Flamengo tivesse vencido, ninguém ia lembrar do gol do Benedetti.
Mas como ele fez? Porque o estádio gritou. Porque a gente sente isso.
É isso que o futebol é.
É o que a gente leva pra vida.
Esse jogo não foi sobre tática.
Foi sobre alma.
Janaina Jana
outubro 2, 2025 AT 22:20o que eu vi foi um time que não perdeu a cabeça
o flamengo tentou dominar mas o estu foi na raça
se o gol tivesse saído antes era outro jogo
mas foi nos acréscimos e aí tudo mudou
isso é futebol
Lucas Lima
outubro 4, 2025 AT 05:52É fundamental contextualizar que a dinâmica de pressão alta aplicada pelo Estudiantes, embora aparentemente caótica, demonstra uma evolução significativa na filosofia de jogo da equipe argentina, que historicamente priorizava o contra-ataque clássico. A integração do sistema 4-2-3-1 com variações de linha de quatro, aliada à mobilidade do meio-campo, representa uma ruptura paradigmática com o modelo tradicional da instituição, que remonta ao período pós-1980.
Além disso, a ausência de Alex Sandro não é meramente uma limitação física, mas sim uma falha estrutural no eixo ofensivo-direito, que comprometeu a capacidade do Flamengo de expandir verticalmente e criar sobreposição constante - um pilar essencial da tática de Filipe Luís.
Portanto, o resultado final, ainda que decidido por pênaltis, é uma manifestação lógica da superioridade organizacional do Estudiantes, cujo modelo de jogo, embora menos esteticamente agradável, é mais eficiente no contexto da Copa Libertadores, onde a pressão psicológica e a resiliência coletiva superam o talento individual isolado.
Essa partida, portanto, não é um acaso - é a evolução do futebol sul-americano em sua forma mais pura.
Dailane Carvalho
outubro 6, 2025 AT 01:19É inaceitável que alguém ainda defenda o Estudiantes como um time técnico. Isso é pura emoção descontrolada. O Flamengo tem mais história, mais troféus, mais jogadores de qualidade. O que aconteceu foi uma injustiça. A arbitragem permitiu muitas faltas, o VAR ficou de olho apenas nos erros do Flamengo. Isso não é futebol, é caos disfarçado de tradição. E ainda tem gente que acha que isso é bonito? Isso é vergonha para o futebol sul-americano.
Cláudia Pessoa
outubro 7, 2025 AT 08:46o pedro foi o melhor em campo mesmo q n marcou
o carrillo ficou sozinho e o jorginho não ajudou nada
se o flamengo tivesse passado era tudo diferente
mas o estu mereceu
porque eles não desistiram