
Quando o assunto é abuso, a gente sente aquele calafrio na espinha e pensa que isso acontece só em filmes. Mas a realidade é bem diferente – tem caso acontecendo perto da gente todo dia. Aqui a Viação Cianorte Notícias reúne os principais relatos e ainda dá dicas práticas para quem quiser se cuidar ou ajudar quem está em risco.
Nos últimos meses, a manchete tem sido forte. Em março, uma médica foi sequestrada por aproximadamente 50 traficantes na UPA da Maré, no Rio de Janeiro, para cuidar de um chefe do tráfico baleado. O cenário mostrou como a violência urbana pode transformar profissionais de saúde em vítimas de abuso físico e moral.
Já em abril, o Tribunal Brasileiro estendeu a prisão de uma mulher acusada de envenenar parentes com bolo contendo arsênico. O crime chocou o país ao revelar que o abuso pode ser silencioso, disfarçado de gesto de carinho e terminar em morte. Esses dois episódios, muito diferentes entre si, têm em comum o elemento de violência deliberada contra outra pessoa.
Além desses, vários relatos de violência doméstica, abuso sexual e exploração infantil aparecem nas redes e nas delegacias. O número de denúncias subiu, o que pode indicar que mais pessoas estão falando, mas também que o problema ainda é grande.
Se você suspeita de alguma situação de abuso, o primeiro passo é não deixar o assunto só na cabeça. Procure a polícia ou o Disque 180, que funciona 24h. Anote tudo que lembra: datas, nomes, lugares e até detalhes de conversas. Essas informações ajudam a voltar ao caso mais rápido.
Para quem pode ser vítima, ter um plano de segurança faz diferença. Tenha um contato de confiança – amigo, parente ou vizinho – que saiba onde você está e possa ajudar se algo sair do controle. Se morar com o agressor, pense em preparar uma bolsa de emergência com documentos, dinheiro e itens essenciais para sair de casa a qualquer momento.
O apoio psicológico também é essencial. Muitos serviços públicos oferecem atendimento gratuito via CAPS ou psicólogos das prefeituras. Não se esqueça de cuidar da saúde mental; o trauma do abuso pode se manifestar como ansiedade, insônia ou depressão.
Na internet, o abuso pode acontecer de forma diferente: cyberbullying, assédio e compartilhamento de imagens íntimas sem consentimento. Sempre ajuste as configurações de privacidade, evite aceitar solicitações de desconhecidos e denuncie imediatamente qualquer conteúdo ofensivo nas plataformas.
Lembre‑se: denunciar não é só um ato de coragem, é um passo para impedir que o agressor continue machucando. A sociedade só muda quando cada um faz a sua parte.
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