
Se você curte cinema clássico, provavelmente já ouviu falar de Steve McQueen, o cara que virou sinônimo de rebelde e atitude nas telas. Nascido em 24 de março de 1930, nos EUA, ele começou como mecânico antes de descobrir a paixão pela atuação. A combinação de presença forte e um jeito meio descolado fez dele um dos atores mais reverenciados da história.
McQueen entrou em cena na TV nos anos 50, mas foi o filme O Grande Escape (1963) que realmente colocou seu nome nos holofotes. Ele interpretou o prisioneiro que faz a famosa fuga de bicicleta, uma cena que ainda hoje gera memes. Depois vieram sucessos como Bullitt (1968), onde dirigiu um carro pela selva urbana de São Francisco, e 007 – O Satânico (1971), seu único papel como James Bond, que dividiu opiniões mas mostrou sua versatilidade.
Nos anos 70, Patton (1970) rendeu a McQueen uma indicação ao Oscar, provando que ele não era só action hero, mas também tinha carga dramática. Seu último filme, Tom Horn (1980), saiu poucos meses antes de sua morte prematura aos 50 anos, vítima de câncer de pulmão.
Mesmo depois da morte, o impacto de Steve McQueen continua vivo. Diretores citam seu jeito de trabalhar como referência de autenticidade; ele costumava fazer suas próprias cenas de risco, o que trazia mais realismo. A moda também pegou: a jaqueta de couro “McQueen” ainda aparece em desfiles e nas ruas. Muitos atores atuais, como Tom Hardy e Jason Statham, dizem se inspirar no jeito dele encarnar personagens durões sem perder a vulnerabilidade.
Se você quer começar a conhecer a obra de McQueen, uma maratona fácil inclui The Great Escape, Le Mans (1971) e Dirty Mary, Crazy Larry (1974). A maioria está disponível em plataformas de streaming brasileiras ou em DVD nas locadoras de filmes clássicos.
Além disso, curiosidades que surpreendem fãs: ele era apaixonado por motos, chegou a participar de corridas reais, e colecionava relógios vintage. A famosa frase “I’m a different kind of cave man.” veio de uma entrevista que virou meme, mostrando seu humor ácido.
Hoje, em redes sociais, ainda circulam fotos raras dele nos bastidores, como quando treinava para a cena da fuga de bicicleta. Esses trechos dão uma visão mais humana do ator, que, apesar da imagem durona, era conhecido por ser gentil com colegas de trabalho.
Se você ainda não assistiu a nenhum filme de Steve McQueen, vale a pena começar por Bullitt. A perseguição de carro, dirigida por um dos melhores diretores de ação da época, ainda é considerada uma das melhores da história do cinema. Prepare a pipoca, ajeite a cadeira e sinta a energia de um dos maiores ícones da sétima arte.
Em resumo, Steve McQueen combina talento, coragem e estilo de forma única. Sua trajetória mostra que dedicação ao ofício pode transformar alguém em lenda, e isso é algo que todos podemos aprender. Aproveite para explorar sua filmografia e descobrir por que ele ainda é celebrado como o “Rei do Cinema”.