
O assunto pode parecer pesado, mas falar sobre ele de forma simples salva vidas. Se você ou alguém que conhece está passando por desespero, entender os sinais e saber o que fazer faz toda a diferença.
Nem sempre quem pensa em se matar deixa pistas claras, mas alguns comportamentos costumam aparecer:
Se notar algum desses indícios, não ignore. Mesmo que pareça exagero, é melhor errar ao agir.
Quando alguém está em crise, o jeito como você aborda pode mudar tudo. Aqui vão passos práticos:
Se a pessoa mencionar um plano concreto ou estiver em risco imediato, não hesite: procure o SAMU (192) ou leve-a a um pronto‑socorro.
Além do CVV, existem outras linhas de apoio: Ligue 180 (para crianças e adolescentes) ou procure serviços de saúde mental da sua cidade. Muitas vezes, a pessoa nem sabe onde encontrar ajuda, então forneça o número e orientações claras.
Cuide também da sua saúde emocional. Apoiar alguém em crise pode ser desgastante. Converse com amigos, procure terapia ou grupos de apoio se precisar.
Compartilhar informações corretas evita mitos que só aumentam o medo. Por exemplo, o suicídio não é sinal de fraqueza; é um problema de saúde mental que requer tratamento, assim como a gripe precisa de remédio.
Valorize pequenos gestos. Um convite para um café, uma caminhada ou simplesmente um "como você está" pode abrir espaço para a pessoa desabafar.
Lembre‑se: você não precisa ser especialista para fazer a diferença. O que conta é a intenção sincera de escutar e direcionar a pessoa para ajuda profissional.
Se você está passando por pensamentos suicidas, saiba que há ajuda disponível agora mesmo. Ligue 188 (CVV) ou procure o hospital mais próximo. Você merece apoio e pode superar esse momento difícil.